Moisés e o Monoteísmo
Moisés e o Monoteísmo

Neste livro, Freud se torna historiador profundo e é o primeiro dos autores a enfatizar e realçar o surgimento do deus único e dadivoso que vai mais tarde, séculos depois de sua criação na oitava dinastia dos faraós com Amenophis IV que se transformará em Akhenaten e com sua esposa Nefertiti, ao inaugurarem a nova crença na cidade de El Amarna, se constituir na crença de Moisés, em Jesus de Nazaré, em Maomé e nos Direitos Humanos dos ateus.

Pelo título já se vê a conexão entre Moisés e a irrupção do primeiro deus único que, ao invés de ser Amon Ra, o Sol implacável, vai se transformar no disco solar, Aten ou Aton, cuja existência é motivada por causa dos seres humanos e direcionada para sua felicidade.

O pai de Akhenaten, Amenhotep, já havia dado início a esse processo ao destacar o disco solar como tendo a maior importância em relação aos outros deuses e deusas, não só da inacreditável plêiade de deidades egípcias, assim como a de todos os outros deuses e deusas absorvidos das outras culturas agora submetidas ao Egito. Akhenaten e Nefertiti radicalizam a crença de Amenhotep e criam, portanto, tudo que será o Judaísmo, o Cristianismo e portanto todos os Direitos Humanos, o Islamismo e a visão da democracia triunfante.

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